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25/09/2019

UFPR busca solução para tratamento de novos contaminantes das águas

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UFPR busca solução para tratamento de novos contaminantes das águas

Eles são invisíveis e tem efeitos desconhecidos nos animais e no corpo humano. Mas, mesmo em baixa concentração, requerem atenção e cuidado: de hormônios a fármacos, passando por toxinas de algas, os contaminantes emergentes encontrados na água das grandes cidades devem ser tratados para que não gerem problemas ao meio-ambiente e à saúde. Uma pesquisa da Universidade Federal do Paraná (UFPR) propõe soluções para controlar o problema.

O trabalho da professora do Departamento de Farmacologia, Helena Cristina da Silva de Assis e da pós-doutoranda Sabrina Calado planeja prevenir para não ter que tratar doenças que podem, inclusive, levar à morte. Segundo Helena, os novos contaminantes estão por toda a parte, mesmo que em baixa concentração. “Na Europa, substâncias como diclofenaco já são consideradas perigosas. E nós temos concentrações mais altas do que permitidas lá na água dos nossos rios ”, explica.

Pesquisadores buscam alternativas para tratar contaminantes nas águas. Da esquerda para a direita: doutorando Augusto da Silveira, professora Helena Cristina da Silva de Assis e a pós-doutorando Sabrina Calado (Fotos: Marcos Solivan/Sucom)

Esses contaminantes podem também ser encontrados na água potável, pois os processos convencionais de tratamento não dão conta de eliminá-los. Como eles estão diretamente relacionados ao padrão de consumo e à urbanização, a tendência é que aumentem, em número e quantidade. “Nós já identificamos efeitos tóxicos para os peixes e questionamos o que pode causar para a população”.

Um dos exemplos estudados pelas pesquisadoras e pelo acadêmico de doutorado Augusto da Silveira é o das microcistinas eliminadas pelas cianobactérias, que se reproduzem e geram uma floração capaz de produzir toxinas com efeitos nocivos ao fígado e até mesmo ao sistema neurológico.Esses organismos se alimentam da matéria orgânica por isso podem ser encontrados, principalmente em regiões onde não tem tratamento de esgoto. A pesquisa analisou os reservatórios de Alagados e Iraí, ambos no Estado do Paraná. Em Alagados, por exemplo, foi possível identificar um milhão de cianobactérias neurotoxinas por mililitro de água, quando o ideal, na água bruta, sem tratamento, deveria ser de 20 mil por mililitro de água. O músculo dos peixes coletados na região também indica a presença das toxinas .

Opção ecológica

O desequilíbrio com relação à presença de novos contaminantes nas águas pode causar problemas ambientais – como por exemplo na reprodução dos peixes – e à saúde, dos animais e do homem. Um sistema com macrófitas, plantas aquáticas que funcionam como filtros naturais, pode ser uma solução ecológica e de baixo custo para sanar o problema.

Sistema será testado com peixes nas próximas fases

A pesquisa desenvolvida na UFPR chegou a resultados satisfatórios de tratamento de novos contaminantes utilizando apenas as macrófitas. As pesquisadoras submeterem as plantas, completamente submersas, a concentrações de paracetamol, diclofenaco e microcistina. Elas filtraram 50% do paracetamol, 93% do diclofenaco e 100% das toxinas das cianobactérias. “A planta acumulou os contaminantes em seu tecido, uma solução barata e natural”, reforça Helena.

Agora, a ideia é fazer novas rodadas do estudo, em diferentes condições: usando a água filtrada pelas macrófitas com peixes e, depois, expondo o peixe na água com as macrófitas. Segundo Sabrina, é preciso verificar, por exemplo, se os animais não comem as plantas e também se eles não absorvem as toxinas enquanto elas estão passando pela filtragem natural.

A pesquisadora explica que a ideia seria utilizar esse sistema no pós tratamento da água potável, para que as macrófitas façam uma filtragem adicional na água e, com isso, eliminem os contaminantes emergentes que não são removidos nos tratamentos tradicionais. A proposta é desenvolver um piloto desse sistema para verificar seus resultados em escalas maiores, já nas estações de tratamento.

Métodos alternativos para um meio ambiente mais saudável

Professora trabalha na divulgação das 20 questões-chave de pesquisa da América Latina na área de toxicologia

Helena, que recentemente foi premiada por sua atuação na área de toxicologia ambiental, tem pela frente o desafio de divulgar as 20 questões-chave de pesquisa da América Latina (AL), propostas após debates em nível mundial pela Sociedade de Toxicologia Ambiental e Química (SETAC).

Segundo ela, discutir a revisão na legislação é essencial. “A meta é ter toxicidade zero. Há uma preocupação com a gestão ambiental, o tratamento de efluentes, e o uso dos agrotóxicos”, comenta. A preocupação com a sustentabilidade também faz com que métodos alternativos – como o sistema criado na UFPR utilizando plantas – sejam cada vez mais importantes.

Os novos contaminantes, muitas vezes, são encontrados em baixa concentração, mas isso não afasta os riscos que podem causar. Hormônios como o estradiol, por exemplo, presente na urina da mulher por conta do uso da pílula anticoncepcional, podem chegar as águas dos rios e terem efeitos reprodutivos nos animais aquáticos. O mesmo acontece com os outros fármacos encontrados na água após serem consumidos em grande quantidade pela população.

O documento referendado pela SETAC contém questões para cinco áreas de estudo: química ambiental, ecotoxicologia, saúde e meio ambiente, avaliação de risco e gestão e política ambiental, sempre com foco na América Latina. A ideia é identificar necessidades internacionais de pesquisa para promover uma qualidade ambiental global mais sustentável. O efeito das mudanças climáticas, as metodologias para avaliar riscos, o impacto dos nanomateriais, microplásticos e os limites da legislação ambiental são algumas das questões contempladas no documento.

Em outubro, a Universidade Federal do Paraná irá sediar o I Workshop on Emerging contaminants in aquatic systems: Environmental management and risks to human health, no Setor de Ciências Biológicas, que irá debater o assunto. O evento é organizado pelos Laboratório de Toxicologia Ambiental e pelo Laboratório de Fisiologia de Plantas sob Estresse.

Fonte: https://www.ufpr.br

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